A escassez de chuvas no Rio Grande do Sul continua afetando a produção de soja no estado, segundo a TF Agroeconômica. Apesar das dificuldades climáticas, o preço no porto foi cotado a R$ 137,00, enquanto nas fábricas os valores seguiram estáveis: R$ 130,00 em Cruz Alta, Passo Fundo, Ijuí e Santa Rosa/São Luiz, com prazos de pagamento variando entre março e abril. Em Panambi, a saca para o produtor foi negociada a R$ 125,00.
Em Santa Catarina, o tempo seco ameaça o desenvolvimento da safra, especialmente nas fases de floração e enchimento de grãos. A colheita das lavouras precoces já começou, mas ainda em volume reduzido. No oeste do estado, a estiagem pode comprometer a soja plantada mais tarde. No porto de São Francisco, a saca foi cotada a R$ 134,55 para junho, refletindo a incerteza climática.
No Paraná, os preços da soja permaneceram estáveis, mas abaixo do ideal para os produtores. Em Paranaguá, a saca foi cotada a R$ 132,26, enquanto em Ponta Grossa os valores variaram entre R$ 126,00 e R$ 127,00. Em Cascavel, a cotação foi de R$ 122,96, e em Maringá, R$ 124,10.
A combinação de produtividade reduzida e preços moderados preocupa os agricultores da região.
No cenário nacional, Campo Grande se destacou na produção agrícola em 2023, movimentando R$ 1,077 bilhão.
O fim da isenção de ICMS sobre exportações de soja e milho deve fortalecer o setor no Mato Grosso do Sul, que busca se alinhar aos estados líderes do agronegócio. Investimentos em tecnologia continuam impulsionando a produtividade e a diversificação das culturas. No mercado spot da soja, as cotações oscilaram entre R$ 110,42 e R$ 117,65.